Regressávamos sempre, mesmo quando partíamos cedo para lá chegar antes do almoço. Da janela do carro via as árvores que corriam atrás de nós, pingando o fim de tarde nas folhas,
porque o regresso, nas memórias, se faz sempre ao fim da tarde. E no silêncio interrompido por aquela amargura sem palavras, a que chamavam saudade de lá, aprendi a não
perguntar muita coisa porque o que não se sabe também não se esquece.
1 comentário:
:)
abraço Cristina
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